Foto: Divulgação / Pref. Mun. de Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes

Mogi das Cruzes situa-se no coração do Alto Tietê, rio que corta todo o município de leste a oeste. Apresenta uma população superior a 400.000 habitantes e fica apenas 50 Km de distância da capital São Paulo. Seu território tem mais de 65% situado em área de preservação ambiental, o que representa a segunda maior reserva de Mata Atlântica do Estado.

Mogi das Cruzes é uma das cidades históricas do Brasil. Em 1560, a localidade era um ponto de descanso do bandeirante Braz Cubas em suas longas caminhadas no meio da mata. Situada às margens do Rio Anhembi, hoje chamado Tietê.

Em pouco tempo, essa via passou a transportar urna quantidade crescente de pessoas, riquezas e suprimentos, fazendo a vila crescer e se tornar uma cidade. Atualmente, Mogi das Cruzes é conhecida por acolher colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a de origem japonesa, que já está em sua terceira geração no município.

■ PONTOS TURÍSTICOS

Foto: Divulgação / Pref. Mun.

Barragem do Rio Jundiaí
Localizada no Bairro das Aroeiras, a barragem foi construída na década de 90 e, assim como a Barragem do Rio Taiaçupeba, em Jundiapeba, tinha a finalidade de contenção de enchentes. Após alguns anos, passou a compor o Sistema Produtor Alto Tietê – SPAT, vindo a ter usos múltiplos.

Capela de Santo Alberto
A data de construção da capela é uma incógnita, há referencias bibliográficas que datam a sua construção do século XVII, aproximadamente 1.611. Pode ter sido construída pelos jesuítas ou pelos Carmelitas ou até mesmo por particulares que utilizaram taipa de pilão. Tombados pelo Iphan, a capela, o seu altar e o retábulo constituem-se em um dos raros vestígios do início da colonização do Brasil e do desbravamento da região de Mogi das Cruzes no final do século XVI. A capela recebeu este nome em homenagem a uma pintura de Santo Alberto encontrada na primeira década do século XVII na Serra do Itapeti.

Igreja Matriz de Taiaçupeba

Foto: Divulgação

Reformada por volta do século XIX e redecorada por talhas e pinturas muito valiosas em seu forro, que merecem destaques por terem sido feitas por José Benedito da Cruz, grande artista sacro-popular conhecido como JBC.

Mercado Municipal

Foto: Divulgação

Também conhecido como Mercadão, nasceu em 1858 no Largo da Matriz. Entre 1892 e 1912, um novo prédio foi construído na Rua Coronel Souza Franco, mas foi demolido em 1960, para dar lugar ao atual, inaugurado em 1º de Setembro de 1965.

O Mercado Municipal oferece 118 boxes onde pode-se encontrar frutas, verduras, legumes, flores, fumos de corda, bijuterias, gêneros alimentícios, armarinhos, banca de jornal, vestuários, utensílios de cozinha, pet shop’s, produtos japoneses, brinquedos, artigos de pesca, adega, produtos eletrônicos, artesanato, pastelarias, lanchonetes e docerias.

Parque Centenário da Imigração Japonesa

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A área do atual Parque Centenário já foi, na década de 70, uma importante fonte de extração de areia para o Município de Mogi das Cruzes, através da Empresa de Mineração Lopes, que explorou o mineral utilizando a técnica de desmonte hidráulico nas proximidades das margens do Rio Tietê. Com o esgotamento do minério, o lençol freático que alimenta o Rio Tietê aflorou, formando os enormes lagos atuais.

Após um período de inatividade, o local foi utilizado como pesqueiro. Em meados de 2007, foi idealizado um parque homenageando o centenário da imigração japonesa e, em 28 de junho de 2008, foi inaugurado o Parque Centenário. Com 21,5 hectares, sua área inclui quatro lagos com pontes flutuantes em estilo oriental, a praça do Imigrante, espaço Bom Odori–Samba, Pavilhão das Bandeiras, entre outros.

O parque está inserido na Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê. Em alguns trechos das margens do rio foram plantadas mudas nativas visando restaurar a mata ciliar existente. Em outros pontos, somente o enriquecimento florestal. No interior do parque, entre as espécies plantadas estão ipês, paineiras, quaresmeiras, palmeiras e uma grande quantidade de cerejeiras, árvore símbolo do Japão. O parque preza por possuir extensa trilha que margeia a faixa de preservação permanente do rio, também por possuir áreas de playground, museus e áreas cobertas para eventos, possibilitando uma maior integração entre a comunidade e o parque urbano. Da avifauna encontrada, existem 86 espécies como quero-quero, anus, sabiás, saíras, socós e garças, entre outros.

Parque da Cidade

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O Parque da Cidade é um equipamento urbano que reúne estruturas voltadas à prática esportiva, atividades culturais e ao lazer. Com 85 mil metros quadrados, o parque tem entrada pela avenida Jardelina de Almeida Lopes, em frente a praça Deputado Paulo Kobayashi (Praça do Oito), no Parque Santana.

O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Ruy Ohtake e conta com espelho de água cercado por palmeiras, praça de integração entre crianças e idosos, com playground e Academia da Terceira Idade (ATI), bosque com espécies nativas da região do Alto Tietê, orquidário e jardim de flores, com variedades produzidas em Mogi das Cruzes, além de teatro de arena para atividades culturais de artistas da cidade.

O espaço tem também churrasqueiras, dois campos de futebol society, pista de caminhada com 1.200 metros de extensão, duas quadras de tênis, quadra poliesportiva, duas quadras de vôlei de areia, três quadras de basquete (modalidade streetball) e pavilhão esportivo para atividades como tênis de mesa, xadrez e judô.

 

Parque das Neblinas

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O Parque das Neblinas é um reserva privada administrada pelo Instituto Ecofuturo, localizada no limite dos municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga. É reconhecida desde 2006 como Posto Avançado da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade São Paulo. É um pólo de educação ambiental, pesquisa científica, cultivo de espécies ameaçadas e turismo ecológico. O Parque possui trilhas, nascente, cachoeira da mineração e passarela suspensa (com 100 m de extensão).

 

Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello

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O Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, na Serra do Itapeti, pode ser considerado um grande viveiro da flora e fauna nativas da Mata Atlântica. Com área de 352,3 hectares, o local é hoje ponto de referência para a comunidade científica e um referencial para a comunidade, que participa de visitas monitoradas.

Sua biodiversidade inclui 372 espécies vegetais, entre árvores, arbustos e orquídeas, 207 espécies de aves, 62 de mamíferos e 40 de anfíbios. O Parque possui Centro de Visitantes e trilhas interpretativas.

■ COMO CHEGAR

De Carro:
n/d

De Ônibus:
n/d

De Avião:
n/d

■ MAPA DA REGIÃO