Foto: Divulgação / EMBRATUR

Belo Horizonte

Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais, com uma população de 2.501.000 de habitantes. Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil.

A cidade é cercada de montanhas da Serra do Curral, os parques e mirantes da cidade oferecem paisagens deslumbrantes.

O Conjunto da Pampulha, assinado por Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari também é patrimônio cultural da humanidade. O título da Unesco abrange os jardins e a Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube, construídos entre 1942 e 1943, além do espelho d’água, da orla de 18 km da Pampulha e das praças Dino Barbieri e Alberto Dalva Simão, ambas projetadas por Burle Marx. No entorno da Pampulha, ficam o Ginásio Mineirinho e o Estádio Mineirão, o Parque Ecológico da Pampulha e a Universidade Federal de Minas Gerais. Um passeio imperdível para um final de tarde.

■ PONTOS TURÍSTICOS

# 1 Igreja São Francisco de Assis
Em 1945, a Capela São Francisco de Assis, mais conhecida como Igrejinha da Pampulha, estava praticamente concluída, porém não obteve a autorização da Cúria Metropolitana para ser consagrada e funcionar como um templo religioso. Somente em 1959, a igreja foi consagrada como um templo religioso por D. João de Rezende Costa.

Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi considerada uma grande inovação arquitetônica. Seu interior abriga a Via-Sacra, composta por quatorze painéis de Cândido Portinari. Os jardins são assinados por Burle Marx e os baixos-relevos em bronze foram esculpidos por Alfredo Ceschiatti.

Além de ser uma das imagens mais representativas da religiosidade do povo mineiro, a Igrejinha da Pampulha é também um dos mais conhecidos “cartões postais” de Belo Horizonte, uma obra-prima do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que recentemente recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

# 2 Museu das Minas e do Metal
O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 18 áreas expositivas, estão 44 atrações que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências.

Este museu de ciência e tecnologia está instalado no Prédio Rosa, edificação que foi inaugurada em 1897, juntamente com Belo Horizonte. O edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau. O projeto arquitetônico para a nova finalidade do prédio, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, é de autoria do arquiteto Paulo Mendes da Rocha e a museografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas.

# 3 Memorial Minas Gerais Vale
A alma e as tradições de Minas são contadas de forma interativa e contemporânea no Memorial Minas Gerais Vale. Instalado no antigo prédio da Secretaria da Fazenda, de 1897, a construção de estilo eclético foi projetada pela Comissão Construtora da Nova Capital. Definido como “museu de experiência”, o Memorial instiga o visitante a descobrir a história e os costumes mineiros de uma forma diferente. Cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levem o público em um percurso do século XVIII até os dias atuais. Personagens ilustres, vilas barrocas, grandes autores, cidadãos comuns, moda, comida típica e artesanato estão representados nos 31 espaços que compõem o Memorial. Para encerrar o passeio, vale visitar o café que também funciona como espaço para exposições.

# 4 Museu de Arte da Pampulha (MAP)
Projetado para ser um cassino no início da década de 1940, durante a administração do prefeito Juscelino Kubitschek, o prédio que abriga hoje o Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi o primeiro projeto de Oscar Niemeyer para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Sua concepção foi influenciada pelos princípios funcionalistas do arquiteto Le Corbusier. Os jardins que circundam o prédio, criados pelo paisagista Roberto Burle Marx, têm como característica principal sua composição de formas sinuosas, com grandes blocos ou manchas de cores, construídas com espécies da nossa flora brasileira. Ao paisagismo de Burle Marx foram incorporadas as estátuas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa.

O acervo com cerca de 1.500 obras é mostrado ao público periodicamente, em exposições produzidas para espaços culturais da Capital e de outras cidades mineiras. O Museu é tombado nas esferas municipal, estadual e federal. O MAP oferece continuamente visitas orientadas, técnicas e mediadas, incluindo também oficinas, atividades e exercícios práticos, encontros e conversas com artistas e convidados.

# 5 Parque Estadual do Sumidouro
O Parque Estadual do Sumidouro é uma unidade de conservação situada ao norte da região metropolitana de Belo Horizonte, distando 50 Km da capital mineira. Abriga uma paisagem peculiar por suas características cársticas, em uma área aproximada de 2.004 hectares.

Catedral Metropolitana
O Circuito Liberdade foi inaugurado em 2010 e já é reconhecido como um importante corredor de cultura do País. Abrigado em uma área histórica de Belo Horizonte (MG), é composto por 16 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.

o projeto atua em articulação com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de Cultura do governo estadual.

# 6 Conjunto Moderno da Pampulha
O Conjunto Moderno da Pampulha, obra-prima que leva a assinatura de Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari, tornou-se, em julho de 2016, Patrimônio Cultural da Humanidade, título emitido pela UNESCO. O Conjunto inclui os edifícios e jardins da Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube, construídos quase simultaneamente entre 1942 e 1943, além do espelho d’água e da orla da Lagoa. Contempla também a Praça Dino Barbieri e a Praça Alberto Dalva Simão, ambas projetadas por Burle Marx.

■ COMO CHEGAR

De Carro:
Da capital do Rio de Janeiro, acesso pela via BR-040, trajeto com 6 h 51 min, e  (454,5 km)  de distância;

De Ônibus:
A rodoviária fica bem no centro da cidade, perto de quase tudo, e é abastecida por uma grande frota de táxis e linhas de ônibus municipais.

De Avião:
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte – Confins (CNF)
Fica distante 40 quilômetros do centro da cidade de Belo Horizonte.
Rodovia LMG 800, KM 7,9, s/n, Confins – MG, 33500-900
Telefones:
0800 037 1547

■ MAPA DA REGIÃO 

■ ARTIGOS RELACIONADOS / BELO HORIZONTE

-> Parque Nacional da Serra da Gandarela