Foto: Agência Brasil (EBC)

Santos sediará em 2020 encontro da Rede de Cidades Criativas da UNESCO

Santos (SP) foi escolhida para sediar, em 2020, o encontro anual da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A cidade concorreu com outros dois municípios finalistas: Belém (PA) e Puebla, no México. O objetivo do encontro é demonstrar o poder da criatividade e da cultura como fator de desenvolvimento social, urbano, econômico e sustentável para redução das desigualdades no mundo.

Até 30 de agosto, estão abertas as inscrições para o edital que selecionará cinco cidades brasileiras para receber apoio técnico à candidatura ao título de cidade criativa da UNESCO. Cada cidade deve identificar a área temática preferencial, dentro das seguintes categorias: artesanato e artes folclóricas, design, cinema, gastronomia, literatura, artes midiáticas ou música.

Santos (SP) foi escolhida para sediar, em 2020, o encontro anual da Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A cidade concorreu com outros dois municípios finalistas: Belém (PA) e Puebla, no México. O objetivo do encontro é demonstrar o poder da criatividade e da cultura como fator de desenvolvimento social, urbano, econômico e sustentável para redução das desigualdades no mundo.

Atualmente, 180 cidades de 72 países fazem parte da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, oito delas no Brasil: Belém (PA), Florianópolis (SC) e Paraty (RJ), no campo da gastronomia; Brasília (DF) e Curitiba (PR), no do design; João Pessoa (PB), em artesanato e artes folclóricas; Salvador (BA), na música; e Santos (SP), no cinema.

De acordo com a prefeitura, a proposta vencedora prevê a realização de workshops, encontros de prefeitos, reuniões de trabalho e atividades especiais em locais no Centro Histórico da cidade, como os teatros Coliseu e Guarany, o Museu Pelé, a Bolsa Oficial do Café, a Casa da Frontaria Azulejada, entre outros. Essas atividades serão voltadas para os sete campos criativos da Rede e incentivarão novas parcerias entre as cidades criativas.

Edital
Até 30 de agosto, estão abertas as inscrições para o edital que selecionará cinco cidades brasileiras para receber apoio técnico à candidatura ao título de cidade criativa da UNESCO. Cada cidade deve identificar a área temática preferencial, dentro das seguintes categorias: artesanato e artes folclóricas, design, cinema, gastronomia, literatura, artes midiáticas ou música.

Podem participar do edital os mais de 2,6 mil municípios brasileiros que aderiram ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) – instrumento de gestão compartilhada de políticas públicas de cultura adotado pelo Ministério da Cultura (MinC) – e que já desenvolvam ou pretendam desenvolver ações nas quais a criatividade seja vetor de desenvolvimento urbano sustentável e que ainda não integrem a rede de cidades criativas da UNESCO.

Além da elaboração da candidatura, o edital visa estimular a elaboração de planos de desenvolvimento que impulsionem a economia criativa, tenham a cultura como base e que contribuam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030 da ONU.

Rede de Cidades Criativas
O programa da UNESCO tem o objetivo de promover a cooperação internacional entre cidades que investem na cultura e na criatividade como fatores de estímulo ao desenvolvimento sustentável. Para integrar a rede, a cidade deve preparar um plano de desenvolvimento no campo criativo em que a cidade se candidatou. O processo de seleção é feito por dois comitês: um técnico, com representação em cada categoria, designado pela UNESCO; e um comitê de representantes das cidades já integrantes da Rede, em cada categoria.

A candidatura deve demonstrar, de forma clara e prática, a disposição, o compromisso e a capacidade da localidade em contribuir com os compromissos da Rede. Deve apresentar um plano de ação realístico, incluindo detalhamento de projetos, iniciativas e políticas a serem executadas nos quatro anos seguintes à admissão ao Programa.

Fonte: ONU/BR